Queres ser rei das redes sociais?

Ser rei nas redes sociais

Quem não quer, não é? Actualmente, com as mudanças de comportamentos, sociais e de consumo, nas redes sociais é onde se começa a formular o mundo real, seja com convites para eventos, com as opiniões que por lá florescem ou com a ideia que ficamos das pessoas. Para as marcas, não é diferente.

Como é que uma marca pode ter sucesso nas redes-sociais?

Planeamento

Sem planeamento é impossível conseguirmos atingir fins positivos para a empresa. Desde logo, em função do tipo de negócio e do tipo de cliente, necessitamos saber em que redes sociais é essencial estarmos, com que tipo de abordagem e quais os nossos objectivos nela(s). Pretendemos aumentar a nossa notoriedade, estudar as necessidades dos nossos consumidores ou alavancar as nossas vendas? Até podem ser as três, logo que bem definidas, e com uma ideia bem presente: temos que dar muito, até os seguidores acederem a dar-nos de volta. As redes-sociais são assim.

Conteúdos

Os conteúdos são absolutamente fundamentais para o negócio ter sucesso nas redes sociais. Não podemos cair no erro de publicar por publicar, ou achar que o segredo é estarmos sempre a aparecer. Demasiada informação, se não for relevante, terá mais efeitos prejudiciais do que benéficos, acreditem. Os conteúdos necessitam ser trabalhados de acordo com o nosso público-alvo, com o que ele gosta, mas sempre acrescentando algo de novo. E sempre com o cuidado de não perdermos a espontaneidade que é o alimento do social media, mas também não nos deixarmos cair na tentação de sermos impulsivos. Há que planear, como atrás disse. Sabendo que os conteúdos memoráveis, segundo o Bruce Kasanoff, são os que apelam às emoções, os que criam contrastes ou comparações, os que obrigam as pessoas a criarem uma imagem mental, os fora do comum, os que usam efeitos visuais simples para conceitos complicados, os que usam o exagero, os que obrigam as pessoas a serem elas a dar a resposta e os que criam uma história. Tudo porque o primordial é sempre criar relevância.

Engagement

Quem me conhece, sabe que não sou muito de estrangeirismos, mas, neste caso, engagement, até pela sua sonância, parece-me que funciona melhor que interacção, não concordam? É mais sedutor. Mas, vá, chega de falar disso, o importante é referirmos que o engagement é o criar de relação do consumidor com a marca, através das redes sociais. Partilha opiniões nossas, interage com todas as que aparecem e quase que é capaz de nos defender. Mas como conseguimos isso? Desde logo, com o tópico anterior. Criar conteúdos relevantes e memoráveis, ajudará à criação de empatia. A partir daí, começarmos a criar novas soluções de interacção, como os passatempos ou mesmo as app’s disponíveis. Lembro-me de, há uns anos, terem criado no Facebook uma app que servia para as pessoas escreverem as três maiores loucuras que já cometeram e a marca sugeria-lhes pessoas que já tivesse cometido as mesmas loucuras. Resultado? Muitas pessoas acabaram por ser conhecer através dessa app, associando esse momento bom à marca, que julgo ter sido a Optimus, através de uma ideia da Torke. Isso foi engagement, as pessoas interagiram com a marca, e a marca ainda conseguiu alocar-se na memória daqueles consumidores associada a momentos bons. E, como eu vos dizia no texto Vamos pôr os clientes a fazerem Buzz Marketing?, são as sensações que fazem o consumidor promover-nos.

Agora que já têm as ferramentas de pensamento, querem continuar com o vosso negócio longe das redes sociais? Pois, já adivinhava. Mas tenham atenção que o mundo do Social Media é muito mais do que isto, há várias coisas a que devemos estar atentos: as críticas não são para apagar, as promoções não são para serem feitas sem segmentação, entre muitas outras coisas. Facebook, Twitter, Linkedin, Youtube, Pinterest, Instagram, Google +, são só algumas das janelas de oportunidade para os negócios. Não podemos é querer estar em todas, se não fizer sentido.

Se eu vender cachecóis de clubes de futebol, não vou montar uma banca em frente a um estádio e outra em frente ao Coliseu, pois não? Nas redes sociais (e no Marketing em geral) é igual.

Agora, despeço-me com abraços, beijinhos e cordiais cumprimentos, esperando encontrar-vos num próximo post!